quarta-feira, 21 de abril de 2021

Opinião - A rapariga do calendário de Audrey Carlan


SINOPSE

Mia Saunders precisa de dinheiro. De muito dinheiro. Tem um ano para pagar ao agiota que ameaça a vida do pai e exige o reembolso de uma enorme dívida de jogo. Um milhão de dólares para ser exacto.

A sua missão é simples: trabalhar como acompanhante de luxo para a empresa da tia, com sede em Los Angeles, e pagar mensalmente uma parte da dívida. Passar um mês com um homem rico, com o qual não é obrigada a ir para a cama se não quiser. Dinheiro fácil.

A curvilínea morena amante de motas tem um plano: entrar no jogo, conseguir o dinheiro e voltar a sair. Parte do plano é manter o coração fechado a sete chaves e os olhos no objectivo.

Pelo menos é como espera que corra.

Sexo, Amor e segredos. Uma história que a fará sonhar.

OPINIÃO

Escolhi este livro através de opiniões em blogs e também comentários sobre ele no Wook. A grande maioria das pessoas gosta muito da história e dos personagens e praticamente não li nada cuja opinião fosse num sentido diferente.

No entanto, devo confessar que, apesar de ter iniciado a leitura entusiasticamente, poucas páginas depois estava a lê-lo na diagonal, com pressa de chegar ao final. Não para saber como termina, porque sei que ainda faltam mais 3 livros - que comprei ainda por cima - mas apenas porque não estava com muita paciência :(

Penso que a história poderia ter sido desenrolada de uma forma muito interessante mas, na minha opinião, foi por um caminho completamente oposto. 
Em primeiro lugar não senti nenhuma conexão com a Mia, a personagem principal. 
O pouco dela que a autora me deu a conhecer nem sequer me permite avaliar que tipo de pessoa será efectivamente. Por outro lado, pensei que iriam explorar mais um pouco a questão do "dilema moral" uma vez que no fundo ela nunca tinha feito este tipo de trabalhos o que, à partida, levaria a muita ponderação - nem toda a gente conseguiria ir em frente e tomar a decisão de ânimo leve como me pareceu que a Mia fez.
Mesmo se eu pensar que, devido à questão do pai ela não teria muita escolha e que portanto não teria "perdido tempo" a pensar sobre isso, a verdade é que depois, na prática, também não a vejo muito preocupada com a questão. E, decorridos apenas 3 meses e 3 clientes, a "abertura" dela tirou-me completamente qualquer noção de romance dentro desta história.
E eu queria focar-me num romance, claro. Porque caso contrário teria escolhido outro tipo de livro. Para mim, este género de literatura só faz sentido se existir um romance entre um (e um só) casal.
O Wes... para mim foi apenas um cliente que talvez tenha mais preponderância por ter sido o primeiro. Também não percebi em que ponto a relação dela com ele foi muito diferente da relação com o francês... se não tivesse "lido os pensamentos" dela e apenas me guiasse pelas accções, seria a mesma coisa.
Resumindo e concluindo... comprei os 4 livros de uma vez - nunca mais volto a fazer isto!! 
Vou tentar ler os 3 que me faltam na diagonal apenas... não tenho grande esperança de mudar a minha opinião mas, já que os comprei, vou fazer esse esforço.
Se valer a pena ou algo for mudando na história, ainda voltarei para falar sobre as continuações, caso contrário, fico por aqui, não será um livro para recordar.  


Classificação
2*👍

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